A dor do crescimento é a dor que acomete geralmente crianças de 3 a 12 anos, principalmente nas pernas, de forma simétrica, em episódios que costumam acontecer no final da tarde ou à noite e que, principalmente, não tem nenhuma alteração nos exames físico e radiográfico.
O termo “Dor do Crescimento” foi descrito há muitos anos e, desde então, é empregado para descrever essa dor de causa desconhecida. Por muitos anos, acreditava-se que a dor era causada pelo esqueleto em crescimento, porém nenhum estudo conseguiu comprovar essa teoria. Pelo contrário, a idade de maior prevalência da dor não é a de maior crescimento: a dor tende a desaparecer na adolescência quando há o estirão de crescimento.
Estudos mais recentes trouxeram maiores informações e indicaram uma nova abordagem para esses pacientes.
Dor do Crescimento existe?
Sintomas
Dor, principalmente nas pernas, com intensidade variável. Algumas crianças têm quadros mais intensos, chegando a chorar e acordar devido à dor, mas na maioria das vezes, ela se apresenta de forma leve a moderada.
Ocorre sempre no final da tarde ou à noite.
Na maioria dos casos, a dor aparece em ambos os membros, mas pode ocorrer em apenas um. A ocorrência é variável e raramente é diária.
Diagnóstico
O diagnóstico é clinico. O exame físico e radiográfico em geral é normal e a história clinica é característica.
Normalmente a dor está relacionada a situação de estresse muscular e ósseo em crianças muito ativas, porém novos estudos mostraram uma associação grande da dor do crescimento com a deficiência de vitamina D e a síndrome das pernas inquietas.
Deficiência de vitamina D
Essa condição de deficiência de Vitamina D, cada vez mais encontrada tanto em crianças quanto em adultos, está presente em cerca de 86% das crianças com dores do crescimento. A reposição da vitamina melhora os sintomas e diminui a ocorrência da dor nesses casos.
Síndrome das pernas inquietas
A síndrome das pernas inquietas é uma condição neurológica, encontrada também na faixa pediátrica, que se caracteriza pela agitação motora involuntária dos membros inferiores, mais intensamente à noite, causando distúrbios no sono e podendo gerar quadros dolorosos, similares ao da dor do crescimento.
Tratamento
A dor, em geral, melhora sem a necessidade de medicação analgésica. Apenas cerca de 20% das crianças necessitam de medicação. A atenção dos pais, associada a massagem ou medidas locais (pomadas, gelo, bolsa de água quente) é suficiente para aliviar os sintomas e permitir o sono da criança. Se a criança permanecer com dor no dia seguinte, é fundamental a avaliação médica, uma vez que esse comportamento não é condizente com a dor do crescimento.
A reposição de vitamina D deve ser realizada nos casos em que há deficiência da mesma. Quando diagnosticada a síndrome das pernas inquietas, essa deve ser tratada adequadamente para a melhora do quadro.
Mensagens finais
A dor do crescimento é uma condição muito comum. Na maioria dos casos, não necessita de nenhum tratamento especifico e tende a melhorar na adolescência.
Devem ser investigados fatores associados, como a deficiência de vitamina D e a síndrome das pernas inquietas. Na presença dessas condições, o tratamento da dor é associado ao tratamento destes fatores.
Dores muito intensas, que ocorrem ou persistem durante o dia, em especial pela manhã, não são características da dor do crescimento e devem ser investigadas pelo pediatra ou pelo ortopedista.
O que é a “Dor do Crescimento”?
em ArtigosA dor do crescimento é a dor que acomete geralmente crianças de 3 a 12 anos, principalmente nas pernas, de forma simétrica, em episódios que costumam acontecer no final da tarde ou à noite e que, principalmente, não tem nenhuma alteração nos exames físico e radiográfico.
O termo “Dor do Crescimento” foi descrito há muitos anos e, desde então, é empregado para descrever essa dor de causa desconhecida. Por muitos anos, acreditava-se que a dor era causada pelo esqueleto em crescimento, porém nenhum estudo conseguiu comprovar essa teoria. Pelo contrário, a idade de maior prevalência da dor não é a de maior crescimento: a dor tende a desaparecer na adolescência quando há o estirão de crescimento.
Estudos mais recentes trouxeram maiores informações e indicaram uma nova abordagem para esses pacientes.
Dor do Crescimento existe?
Sintomas
Dor, principalmente nas pernas, com intensidade variável. Algumas crianças têm quadros mais intensos, chegando a chorar e acordar devido à dor, mas na maioria das vezes, ela se apresenta de forma leve a moderada.
Ocorre sempre no final da tarde ou à noite.
Na maioria dos casos, a dor aparece em ambos os membros, mas pode ocorrer em apenas um. A ocorrência é variável e raramente é diária.
Diagnóstico
O diagnóstico é clinico. O exame físico e radiográfico em geral é normal e a história clinica é característica.
Normalmente a dor está relacionada a situação de estresse muscular e ósseo em crianças muito ativas, porém novos estudos mostraram uma associação grande da dor do crescimento com a deficiência de vitamina D e a síndrome das pernas inquietas.
Deficiência de vitamina D
Essa condição de deficiência de Vitamina D, cada vez mais encontrada tanto em crianças quanto em adultos, está presente em cerca de 86% das crianças com dores do crescimento. A reposição da vitamina melhora os sintomas e diminui a ocorrência da dor nesses casos.
Síndrome das pernas inquietas
A síndrome das pernas inquietas é uma condição neurológica, encontrada também na faixa pediátrica, que se caracteriza pela agitação motora involuntária dos membros inferiores, mais intensamente à noite, causando distúrbios no sono e podendo gerar quadros dolorosos, similares ao da dor do crescimento.
Tratamento
A dor, em geral, melhora sem a necessidade de medicação analgésica. Apenas cerca de 20% das crianças necessitam de medicação. A atenção dos pais, associada a massagem ou medidas locais (pomadas, gelo, bolsa de água quente) é suficiente para aliviar os sintomas e permitir o sono da criança. Se a criança permanecer com dor no dia seguinte, é fundamental a avaliação médica, uma vez que esse comportamento não é condizente com a dor do crescimento.
A reposição de vitamina D deve ser realizada nos casos em que há deficiência da mesma. Quando diagnosticada a síndrome das pernas inquietas, essa deve ser tratada adequadamente para a melhora do quadro.
Mensagens finais
A dor do crescimento é uma condição muito comum. Na maioria dos casos, não necessita de nenhum tratamento especifico e tende a melhorar na adolescência.
Devem ser investigados fatores associados, como a deficiência de vitamina D e a síndrome das pernas inquietas. Na presença dessas condições, o tratamento da dor é associado ao tratamento destes fatores.
Dores muito intensas, que ocorrem ou persistem durante o dia, em especial pela manhã, não são características da dor do crescimento e devem ser investigadas pelo pediatra ou pelo ortopedista.
O que é Osteomielite?
em ArtigosAs infecções nos ossos são chamadas de osteomielites.
São motivo frequente de internação e podem levar inclusive risco de vida. O diagnostico correto e rápido é fundamental para diminuir a incidência de complicações.
Três fatores são importantes para a gravidade da infecção: a bactéria infectante, a saúde do paciente e de onde é a bactéria.
Como as bactérias chegam aos ossos?
Infecções causadas por via hematogênica são na maioria dos casos causadas por apenas uma bactéria e correspondem a aproximadamente 20% dos casos. As por inoculação direta tem mais de uma bactéria e correspondem à maioria dos casos.
Quais são os sintomas?
Classificamos as osteomielites de acordo com o tempo de duração da doença em : agudo se menos de 2 semanas, subaguda se entre 2 semanas e 3 meses e crônicas se mais de 3 meses. Qualquer osso pode estar acometido. Acometimento de mais de um osso pode ocorrer é mais frequente em recém nascidos ou pacientes com baixa imunidade.
Um dos fatores de cronificação das infecções é a capacidade de algumas bactérias de produzir uma camada de proteção chamada de “biofilme” que as protege da ação dos antibióticos e do sistema imune.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico feito com a historia clinica, exame físico, exames laboratoriais (hemograma, proteína c reativa e velocidade de hemossedimentação), exames de imagem e culturas.
As culturas são fundamentais para o planejamento do tratamento pois identificam o germe causador da doença.
Como é o tratamento da osteomielite?
O tratamento depende de duas frentes:
O tratamento associado com antibióticos e cirurgia é muito eficiente e tem taxa de sucesso elevada.
Existem complicações?
Existem diversas complicações, principalmente se o tratamento não é iniciado precocemente. A principal é a cronificação da infecção e a sua recidiva. Isso pode acontecer mesmo depois de muitos anos sem nenhum sintoma. Outras são as deformidades e a não consolidação de fraturas (chamadas de pseudoartroses).
As osteomielites são infecções graves e que precisam de tratamento adequado para a sua eficiência e evitar complicações.